terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Aspirina previne lesões no fígado que atacam milhões de pessoas, diz estudo


A aspirina pode prevenir danos no fígado de milhões de pessoas que sofrem com efeitos colaterais de medicamentos, abuso de álcool e doença hepática relacionada à obesidade, segundo estudo da Universidade de Yale, nos EUA. Em testes com ratos, o analgésico reduziu a mortalidade causada por overdose de tylenol. E o estudo revelou também que uma classe de moléculas TLR antagonistas, que bloqueiam receptores que ativam a inflamação, tem um efeito similar à aspirina. “Muitos agentes como medicamentos e álcool causam danos no fígado, e nós descobrimos duas formas de bloquear um processo central responsável por tal lesão hepática”, afirmaram os autores. Por causa disso, muitas drogas promissoras que falharam nos testes clínicos por serem tóxicas ao fígado podem estar ressurgindo combinadas com aspirina.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Greenpeace usa boi gigante em ato contra desmatamento no PA

Ativistas usaram boi inflável de 6 m de altura na manifestação
Ativistas usaram boi inflável de 6 m de altura na manifestação

Rodrigo Baleia/Greenpeace/Divulgação

Ativistas do Greenpeace e lideranças comunitárias de Porto de Moz (PA) inflaram um boi de 6 m de altura em uma área desmatada ilegalmente por fazendeiros de gado dentro da reserva extrativista Verde Para Sempre. A atividade é um protesto contra a falta de implementação da reserva, criada há quatro anos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o Greenpeace, durante reunião realizada neste final de semana, lideranças comunitárias relataram diversos problemas sociais e ambientais relacionados com o fato da reserva extrativista só existir no papel.

Entre os problemas levantados, estão a ausência de placas de sinalização indicando os limites da reserva; a demora dos créditos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) prometidos pelo presidente do órgão em 2005; e a exploração madeireira que persiste e as invasões de barcos pesqueiros que são constantes.

Em quatro anos, a reserva teve desmatados mais de 40 mil hectares de sua área total de 1,2 milhão de hectares, de acordo com o órgão. Em sobrevôo recente pela região, o Greenpeace identificou novos desmatamentos dentro da reserva, ainda não apontados pelo sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Entre 1990 e 2003, o rebanho bovino cresceu 240%, passando de 26,6 milhões para 64 milhões de cabeças de gado. Segundo estudo do Imazon, os Estados do Mato Grosso e Pará, juntos, concentram 60% do rebanho bovino da Amazônia.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Uma soneca para potencializar a memória


Mesmo períodos curtos de descanso após as refeições podem melhorar a formação e consolidação da memória

© ISTOCKPHOTO/DIANE DIEDERICH
Enquanto você dorme, o córtex pré-frontal repete as experiências diárias e ajuda a consolidação da memória.
Os últimos 20 anos forneceram consideráveis evidências do papel fundamental do sono na consolidação da memória. O núcleo das pesquisas nessa área refere-se a importância do descanso noturno por períodos mais longos. Por esse motivo o tempo de sono realmente necessário para que seus efeitos sobre a memória se tornem significativos, do ponto de vista comportamental, ainda não foi suficientemente investigado, avaliam os neuroendocrinologistas Manfred Hallschmid e Suzanne Diekelmann da Universidade de Lüebeck, Alemanha. Mas há razões para presumir que, mesmo períodos curtos de descanso podem, de fato, melhorar a eficiência da memória.

Existem poucos estudos que investigam o efeito de um breve cochilo na consolidação de memórias declarativas ─ as que envolvem fatos e eventos. A maioria desses estudos descreve um melhor desempenho após o sono, quando comparado com a vigília, mostrando melhoras na eficiência de 4% a 46% na memória para pareamento de palavras após uma sesta. Até um cochilo rápido, em torno de cinco minutos, melhora a eficiência da memória em relação à vigília. Já uma soneca mais prolongada, de 35 minutos, mostra resultados muito superiores. Curiosamente, uma série de experimentos mostra que o sono beneficia a memória independentemente da hora em que se dorme, o que destaca o potencial cognitivo do cochilo após as refeições.

Uma pesquisa sobre memória procedural, ─ que inclui habilidades perceptivas e motoras, como aprender a tocar um instrumento ─ mostra que uma sesta de 60 a 90 minutos melhora a percepção visual apenas se, nesse período de sono, os olhos fazem os dois movimentos de ondas lentas e rápidas, as duas fases que o cérebro atravessa enquanto cochilamos.

Os estudos se concentraram nas habilidades motoras como, por exemplo, aquelas em que os participantes devem digitar várias vezes certas seqüências em um teclado. Após um sono de 60 ou 90 minutos há melhora no desempenho da digitação, mas resultados muito melhores são obtidos após uma noite inteira de sono.

Em resumo, essas observações sugerem que um cochilo pode ajudar uma pessoa a se lembrar do que acabou de aprender, mas ela precisa de períodos mais longos, com os olhos fechados, para extrair o pleno potencial do sono.

Scientific American - Brasil

sábado, 10 de janeiro de 2009

Por que certas canções, como jingles, ficam 'grudadas' em nossas mentes?

É fato que tanto as circunstâncias de natureza emocional quanto as que acontecem em um ambiente carregado de emoção são mais bem lembradas do que aquelas que são adquiridas em um contexto emocionalmente irrelevante.

Algumas músicas, em especial as canções pop, os jingles e as trilhas sonoras, além de terem um timbre particular e facilmente reconhecível, bem como uma estrutura musical simples, curta e fácil de lembrar – geralmente apoiada em refrão – têm, ainda, uma linha melódica que não só acompanha, mas muitas vezes caracteriza a tensão emocional do momento vivido, fazendo com que a música passe a ser parte integral e indissolúvel da lembrança.

Isso fica claro quando assistimos a um filme sem trilha sonora, pois a ausência de sons compromete a absorção emocional do conteúdo transmitido.

De fato, estudos demonstraram que algumas canções populares são capazes de ativar partes do cérebro relacionadas às sensações de recompensa e satisfação, como a área tegmental ventral e o núcleo accumbens. Essas regiões são responsáveis pela liberação da dopamina, o neurotransmissor que media essas sensações.


Martín Cammarota
Centro de Memória, Instituto de Pesquisas Biomédicas,
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

UOL Ciência e Tecnologia

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Crianças alemãs de seis e sete anos fogem para se casar na África

Do UOL Tabloide*
Ah, nada como uma história de amor para inaugurar o UOL Tabloide (agora sem acento) em 2009.

Dois alemães apaixonados fugiram de casa rumo à África para se casarem. Detalhe: o noivo tem seis anos e a noiva apenas sete.
  • O trio sapeca, serelepe e peralta pretendia fugir do frio alemão
Mika e Anna-Lenna, juntamente com Anna-Bell, de cinco anos, disseram que estavam fartos do tempo frio e planejaram uma viagem até a África, mas só conseguiram chegar até a estação de trem de Hanover.

Tudo começou durante a véspera de ano novo, quanto Mika contou como foram suas férias na Itália. A partir daí, surgiu a idéia de fugir para a África, onde faz calor, para se casar com Anna-Lenna e levar Anna-Bell junto para ser testemunha.

"As crianças queriam fazer algo especial no ano novo. Eles planejaram tudo. Fizeram três malas, juntaram comida, roupas de banho, um colchão de ar e até óculos de sol", contou o porta-voz da polícia alemã Holger Jureczko.

O trio saiu de Langenhagen quando seus pais estavam dormindo e caminhou quatro quilômetros até a estação de Hanover, onde pretendiam tomar um trem até o aeroporto.

A presença das crianças chamou a atenção dos funcionários da estação que chamaram a polícia. Os agentes convenceram as crianças que sem dinheiro nem passagem aérea era quase impossível chegar até a África.

Os policiais ficaram impressionados com a eloquência (agora sem trema) das crianças na sala de interrogatório. Os pais já foram buscar o trio.

*Com informações da AFP e Reuters