domingo, 2 de dezembro de 2012


CULTURA BRASILEIRA x CULTURA DO BRASILEIRO

A "cultura brasileira" existe. Tem história, identidade, cores, fatos, relatos, argumentos, registros, fotos, vídeos, etc. e remete à fusão dos povos indígena, africano e europeu ocidental.

O que nos fode (a mim também) é a "cultura do brasileiro". Quando é rico, acha que é europeu. Quando é classe média, acha que é rico. Quando é pobre, quer ser rico. Ou seja, ser rico no Brasil é uma cagada, uma merda. Vida de aparência e à margem da (ou ignorando a verdadeira) cultura brasileira, essa sim, simbólica. E junte a essa conta uma ojerização a pobre ou à pobreza. Castigo do modo de vida arraigado de benesses e privilégios onde cada um pegue o seu e saia de fininho quando o caldo engrossar pra não sobrar pro seu lado.


Eu não aspiro o sucesso dessa gente, viciada em mamata e boa vida sob uma Cara-de-Pau-Brasil envernizada, que compra carro novo, roupa de grife e viaja pra Miami pra comprar as mesmas muambas adquiríveis no Paraguai apenas com o diferencial de originalidade.


Como agravante, estes personagens se mascaram de solidários e ingressam em grupos para entregar/fornecer esmolas a pobres (sopa, roupa usada, brinquedo quebrado) e depois vai a Igreja suplicar pelo perdão aos pecados (apenas aos da carne, não é?).


Bando de patetas. Tua aspiração a este mundo aculturado, ou de manter-se nele, é ao mesmo tempo tua desgraça e mácula. Seu odor, fede. Continue puxando saco de alguém (chefe, empresário, político), sonegando impostos, desviando verbas, fraudando as instituições, gananciando seus finitos bens materiais, fingindo honestidade com dedos cruzados, deturpando a moral e a ética.


Vocês são um ESPÚRIA.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012




TSUNAMI NO RIO SÃO FRANCISCO
Opinião pessoal. Argumentos impessoais.

No período de estagnação de expansão e novos empreendimentos (mais precisamente após o último gerador de Xingó entrar em operação) e durante o arrocho do governo FHC, a manutenção da operação das usinas e a transmissão não captou reservas suficientes para que, nesse momento de avaliação de vencimento das concessões, estivesse mais segura sobre a PREVISÃO de não haver renovação. E sim, devemos tratar como vencimento, pois tratar o cenário como renovação é subentender tal necessidade por medo e incerteza sobre o futuro.
Para defender a Chesf, hoje, não deve-se usar como base sua história e simbolismos. Defender a Chesf é, de uma vez por todas, fazê-la eficiente, torná-la sustentável e, principalmente, mantê-la rentável.

A história da Chesf mostra diversos episódios de má gestão (de quem planeja) e de má execução (de quem bota mão na massa). Leite derramado pelos condutos forçados das usinas. É essa a interpretação. A Casa da Moeda em Paulo Afonso forjando riqueza, e o Banco Central em Recife assumindo papel de Eletrobras do Nordeste. E o tal simbolismo (não me refiro aos marcos da empresa, principalmente localizados em Paulo Afonso) resumiu-se a suprimir a palavra Eletrobras do crachá, tentando não enxergar as cores e logomarca lá estampados. O 'cassaco', da época da construção aos dias de hoje, pode ser você. Já o 'dotor' da época da construção, não existe nos dias de hoje. E NÃO SE ILUDAM com terrorismo barato NEM SE ESPANTEM com a economia de palito que podérá (deverá) ser sugerida.
Trate como INEVITÁVEL. Medo do futuro, neste sentido, só terão aqueles que não têm muito futuro pela frente (que não se enquadram - ou não se enquadrariam - no quesito cooperação por estarem mais para lá do que para cá), aqueles que se acomodaram, aqueles que se incomodaram (todos mal acostumados). E NÃO SE PREOCUPE. Para sobreviver requererás apenas oxigênio e conhecimento. O primeiro é fonte inesgotável, e o segundo é recurso infinito, particular e ninguém rouba ou tira de você.
E aprenda que LUXO e CONFORTO que conferem um tal STATUS na vida, só tem que nasce e CONTINUA vivendo em berço de ouro (que não é exatamente posição na sociedade, mas quem não precisa trabalhar para conquistar e possuir, nem ELITE, que está mais para QUADRILHA). Esse STATUS que você imagina-se inserido e/ou encontrar-se neste mundo capitalista e em um país recheado de injustiças sociais e corrupção, nada mais é que apenas um PADRÃO. Você trabalha para ter grande parcela de sua remuneração empregada em educação, segurança e saúde particulares. A parte que reservas para lazer, gastas com gasolina, serviços, produtos e valores sobretaxados. E aquilo em que você investe (imóveis, bolsa de valores, seguros), não se iluda, também está excessivamente caro ou arriscado.
Assim, meus caros, vocês alcançam simplesmente um PADRÃO que, se chega a lhe gerar algum conforto (não necessariamente algum luxo), é um tanto quanto EFÊMERO.
É ambicioso? Ótimo. Então, fica a pergunta: Que diabos então você fez por tanto tempo e/ou continua a fazer na Chesf? Se a resposta for TRABALHO e/ou DEDICAÇÃO, entenda como, nada mais nada menos, que uma OBRIGAÇÂO por contrato de trabalho.
E decida-se: Está acomodado ou incomodado?
Informe-se:
Sobre a mudança:
Sobre a harmonização:
Sobre os dias parados: